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Simples Nacional: saiba como avaliar se é a melhor opção para o seu negócio

Simples Nacional

O Simples foi criado em 2006 com o objetivo de incentivar o empreendedorismo no país, reduzindo a carga de impostos e contribuições para esses segmentos, além de simplificar a entrega de declarações ao governo.

Ele reúne oito tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia, chamada de DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que é a guia única de pagamento dos impostos que as empresas enquadradas no Simples Nacional devem recolher mensalmente e engloba os seguintes tributos:

  • Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
  • Programa de Integração Social (PIS);
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
  • Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS);
  • Contribuição Patronal Previdenciária (CPP).

O valor do DAS varia de acordo com o faturamento e a atividade da empresa, sendo calculado por meio de uma alíquota efetiva que é aplicada sobre a receita bruta.

A guia para pagamento pode ser emitida pelo Portal do Simples Nacional, na opção PGDAS-D, ou pelo aplicativo MEI, no caso dos microempreendedores individuais e pode ser feito por débito automático, pagamento online ou boleto bancário.

Manter o pagamento do DAS em dia é importante para manter a regularidade fiscal da empresa e garantir os benefícios do Simples Nacional, como a redução da carga tributária, a simplificação das obrigações acessórias e a facilidade de acesso a crédito e licitações.

O não pagamento do DAS pode acarretar multas, juros, inscrição em dívida ativa e até o cancelamento do CNPJ.

Quais são as vantagens do Simples Nacional?

O Simples Nacional oferece algumas vantagens para as empresas que se enquadram nos requisitos para aderir ao regime. Algumas delas são:

  • Unificação do pagamento de diversos tributos;
  • Redução da alíquota efetiva de impostos, que varia de acordo com o faturamento e a atividade da empresa;
  • Dispensa de obrigações acessórias, como a entrega de DCTF, DIRF, RAIS, entre outras;
  • Facilidade de acesso a crédito, licitações e programas de incentivo do governo;

Para optar pelo Simples Nacional, a empresa deve cumprir os seguintes requisitos:

  • Ter um faturamento anual de até R$4,8 milhões;
  • Não ter participação de outra pessoa jurídica no seu capital social;
  • Não exercer atividades impeditivas, como bancos, seguradoras, consultorias, entre outras;
  • Não possuir débitos com a Receita Federal, a Previdência Social ou a Fazenda Estadual ou Municipal;

Para saber se o Simples Nacional é vantajoso para a sua empresa, é preciso fazer uma análise comparativa entre os regimes tributários disponíveis, considerando o faturamento, a atividade, a margem de lucro, o número de funcionários e a carga tributária de cada um, por isso, é preciso considerar os seguintes aspectos:

  • O faturamento anual da empresa;
  • A atividade exercida pela empresa;
  • A margem de lucro da empresa;
  • O número de funcionários da empresa;
  • A carga tributária de cada regime;

A análise comparativa pode ser feita por meio de uma planilha, uma calculadora ou um simulador, que podem ser encontrados na internet ou em sites especializados.

O ideal é que a análise seja feita com o auxílio de um contador, que pode orientar a escolha do regime tributário mais adequado para a sua empresa.

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